Este ano serão completados 10 anos do dia de sua partida e eu continuo passando todos meses de Dezembro angustiada, como se ela tivesse acabado de morrer. Na verdade, Ivete Cotrim Ferraz Sanches se foi num dia de 2001 que me assombra até hoje.
Quando nasci ela era uma cabeleireira, saída de Saltinho, interiorzão do estado para uma cidade, ainda interiorana, um pouco maior, passando da simplicidade à classe média apenas confortável. Entregava a mim (e também à minha irmã) seu total sacrifício para que nada nos faltasse. Trabalhava como um louca para, junto com meu pai, pagar o colégio e todas as aulas extra-curriculares que tanto gostávamos. Sem dúvida, seu amor era incondicional. Todos os dias éramos acordadas ouvindo 'te amo, te adoro, te venero', bem como íamos dormir ouvindo as mesmas palavras.
Mãezinha (como era chamada por muitos) nos ensinou o que não estava nos livros - ética, gentilezas, sorrisos, a tratar as pessoas de forma carinhosa e com boas palavras, a ouvirmos boa música e que rímel, lápis nos olhos e blush, faz bem a toda mulher.
Quando nasci ela era uma cabeleireira, saída de Saltinho, interiorzão do estado para uma cidade, ainda interiorana, um pouco maior, passando da simplicidade à classe média apenas confortável. Entregava a mim (e também à minha irmã) seu total sacrifício para que nada nos faltasse. Trabalhava como um louca para, junto com meu pai, pagar o colégio e todas as aulas extra-curriculares que tanto gostávamos. Sem dúvida, seu amor era incondicional. Todos os dias éramos acordadas ouvindo 'te amo, te adoro, te venero', bem como íamos dormir ouvindo as mesmas palavras.
Mãezinha (como era chamada por muitos) nos ensinou o que não estava nos livros - ética, gentilezas, sorrisos, a tratar as pessoas de forma carinhosa e com boas palavras, a ouvirmos boa música e que rímel, lápis nos olhos e blush, faz bem a toda mulher.
Apesar de eu não ser tão empenhada aos estudos e aos instrumentos, como minha irmã, sempre que eu chegava com uma ideia maluca de aprender a tocar violão ou mesmo saxofone, ela me apoiava; mesmo sabendo que minha loucura sempre foi pelas bolas de futebol, handebol, basquete, bicicletas e skates...
Enfim, hoje não trago um texto triste. Só decidi compartilhar um ou outro detalhe da nossa riquíssima história. Pra te lembrar, meu amigo, que você, que ainda tem sua mãe por perto, carrega um tesouro ao seu lado. E lembrar a mim mesma, que mesmo não tendo mais mãezinha pra me coçar as costas, também carrego um tesouro, no meu peito, e tatuado em minha costela.
Amor de mãe. Tem explicação?
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